12 dezembro, 2008

Matemática, nao sei se é pra rir ou chorar!

Semana passada comprei um produto que custou R$ 1,58. Dei à balconista R$ 2,00 e peguei na minha bolsa 8 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centavos de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender. Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

Evolução da Matemática no ensino brasileiro!
1. Ensino de matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00.
Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2007:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00 O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro? Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00
Lamentável!!!!!!!!!!!!

01 dezembro, 2008

Desisti!

Ah!!! Se eu soubesse... Às vezes tentamos tanto ajudar pessoas e quando não conseguimos, nos sentimos impotentes. Foi assim que me senti em relação a "G".Passei domingos, feriados de novembro estudando artes,matemática,ciências, geografia e historia.Pedi para mãe ser mais presente, dar mais atenção e carinho 
Fiquei animada, pois "G" demonstrava interesse nas aulas fazia poucas perguntas, mas fazia. Menos mal pensei!
Passado o período de provas, "G" voltou a ter o mesmo olhar perdido de desinteresse e isso me alarmou.Verifiquei que os pais haviam se afastado novamente e tentei alerta-los mais uma vez. Quando fui corrigir as provas veio a surpresa ou choque, sei lá, nem consigo explicar o que senti. Foi misto de raiva, frustração e desespero.
A pergunta mais obvia como cores de sinal (semáforos) ele respondeu azul, laranja e vermelho... E olha que as provas eram teste. Na hora senti vontade de chorar tal desinteresse.
Perguntei:
-"G" vc leu a prova?
Ele me respondeu um sonoro NÃO!
Fechei os livros me sentindo impotente e derrotada. Despedi-me passando a mão nos cabelos encaracolados de "G" e fui chorar em meu carro.
Desisti!
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